FORDISMO: progresso ou subalternização?

Autores

  • José Mario dos Santos Graduado em Ciências Econômicas pelo Instituto Superior de Ciências Aplicadas – ISCA. Pós-gradução Lato Sensu em Gestão do Comércio Exterior pela Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP.

Resumo

A abordagem da Escola da Regulação defende com argumentos que no regime de acumulação fordista a relação salarial atuava como a instituição social chave e era a responsável direta pelo progresso social e material da sociedade de consumo de massas. A perspectiva gramsciana questiona a disseminação desses avanços para toda a sociedade e adota a hipótese do fordismo como uma submissão da classe operária às classes dominantes. Na verdade, o trabalhador foi manipulado por um projeto de hegemonia política e ideológica da burguesia industrial norte-americana que buscava neutralizar o movimento de emancipação do proletariado - inspirado na Revolução de Outubro. No final dos anos 60 este arranjo entrou em colapso provocando uma crise tanto do regime de acumulação como do modo de regulação. A relação salarial foi superada pela moeda como mediação social responsável por coordenar as ações descentralizadas dos agentes.

Biografia do Autor

José Mario dos Santos, Graduado em Ciências Econômicas pelo Instituto Superior de Ciências Aplicadas – ISCA. Pós-gradução Lato Sensu em Gestão do Comércio Exterior pela Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP.

Economista

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Publicado

2017-02-22