O impacto da flexigurança no trabalho e sua repercussão no quadro europeu de competitividade e produtividade - uma análise histórica do período de referência para a agenda de Lisboa

Autores

  • Tiago Lima Quintanilha ISCTE-IUL OberCom CIES-ISCTE

Resumo

Através de uma análise histórica da interpretação das grandes directivas europeias aquando do período de implementação da agenda de Lisboa, tentamos enfatizar a problemática da produtividade dos trabalhadores europeus (com alusão clara à dimensão portuguesa), aplicando análises de teóricos da economia e gestão, na tentativa de compreender o tipo de fenómenos que não só evidenciavam disparidades entre o tecido produtivo dos vários países europeus (com especial enfoque para a dicotomia entre Estados nórdicos e países mediterrânicos), como também assinalavam uma relação muito próxima com algumas variáveis explicativas (motivação, protecção laboral) que pareciam ser explicadas por questões de regulação laboral, maior ou menor desproteccionismo, ganho ou perda de direitos no âmbito das reformas do código do trabalho e, inclusive, por questões de paradigma histórico e governativo, como a construção do welfare state, a evolução da agenda europeia e, em particular, o fenómeno da flexigurança.

Biografia do Autor

  • Tiago Lima Quintanilha, ISCTE-IUL OberCom CIES-ISCTE

    Licenciado em Sociologia pelo ISCTE. Pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos pela mesma instituição. Investigador no CIES-ISCTE e Observatório da Comunicação de Lisboa desde 2009. Desenvolve trabalhos de investigação sobre os Media e, em particular, nas áreas da Imprensa e Jornalismo. É Journal Manager da revista científica internacional OBS*Observatorio, desde 2010. Os seus interesses de investigação abrangem ainda questões relacionadas com o Trabalho e Políticas Europeias.

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Publicado

2016-06-09