A formação profissional no Brasil dos anos 90: da precarização do trabalho às práticas formativas formais para trabalhadores

Autores

  • Nilzete do Socorro Ferreira da Silva INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ
  • Aline Gonçalves Batista da Silva INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA
  • Marinete Sardinha INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA

Resumo

O trabalho a seguir é um recorte da pesquisa de mestrado realizada com trabalhadores ribeirinhos, considerando as práticas formativas formais que lhes são ofertadas por meio das políticas educacionais destinadas a trabalhadores no Brasil. Faz-se uma abordagem sobre o processo histórico de desenvolvimento destas políticas de formação para trabalhadores no Brasil na década de 90, tema bastante discutido nos debates das Ciências Humanas e Sociais, tomando maiores proporções no período de reestruturação produtiva, momento em que se destaca a era da acumulação flexível e o advento do neoliberalismo como políticas de governo, dotados de forte caráter destrutivo, que tem originado a precarização do trabalho e a degradação crescente na relação metabólica entre homem e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias que destrói o meio ambiente em escala globalizada. Temos como objetivo dialogar com a historicidade das políticas de formação para colocar em evidência os projetos de educação propostos neste contexto de reestruturação do capital, principalmente aos trabalhadores. A metodologia orienta-se por uma revisão bibliográfica de autores que estudam as políticas públicas brasileira, a partir de uma concepção democrática, com uma abordagem qualitativa e enfoque no materialismo dialético para tecer uma análise crítica do conteúdo pesquisado.

 

PALAVRAS CHAVE:  Políticas Públicas, Educação Profissional, Formação para Trabalhadores.

Biografia do Autor

  • Nilzete do Socorro Ferreira da Silva, INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ

    Professora pelo Curso de Magistério Ensino Normal, graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará, com Curso de Licenciatura para Graduação de Professores de Disciplinas da Parte de Formação Especial do Currículo de Ensino Médio/Formação Pedagógica pela Universidade do Estado do Pará; Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade do Estado do Pará; Especialista em Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional pela UFPA; Especialista em Educação Inclusiva pela FIJ ( Faculdades Integradas de Jacarepaguá), Especialista em Educação Profissional pelo Instituto Federal do Pará (IFPA), Mestra em Educação pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

  • Aline Gonçalves Batista da Silva, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA

    Pedagoga; Técnica em Informática; Especialista em Educação a Distância e Tecnologias Educacionais pelo Centro Universitário de Maringá; Mestrado em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Pará; Doutorado Sanduíche pelo Instituto Politécnico de Beja – Portugual; Doutoranda em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento local na Amazônia pela Universidade Federal do Pará.

  • Marinete Sardinha, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ IFPA

    Licenciada Plena em Ciências Biológicas pela pela Faculdades Integradas Ipiranga; Especialização em Educação Especial; Especialização em Educação Profissional pelo IFPA; Mestra em Botânica Tropital pelo Programa de Pós – Graduação em Botânica da Universidade Federal Rural da Amazonia – UFRA.

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Publicado

2025-11-17