Decolonialidade, hegemonia e contra-hegemonia: a percepção da escola como espaço de emancipação
Resumo
Este estudo analisa como a educação evoluiu a partir de uma ótica política educacional ao longo dos anos, com a influência do capitalismo e do Estado como o maior responsável pelo planejamento e promoção do desenvolvimento da educação nas escolas brasileiras. O objetivo, foi destacar as ações do Estado enquanto fortalecedor do capitalismo e como gerenciador dos princípios políticos subjacentes às práticas pedagógicas que fortalecem uma educação voltada para suprir a mão de obra do capitalismo, através da pedagogia da hegemonia no modelo educacional brasileiro, considerando suas influências e desafios nas escolas como espaço de emancipação. O estudo tem uma abordagem de revisão de literatura acerca da globalização e educação, decolonialidade, pedagogia da hegemonia e sobre a escola como espaço de emancipação. Os resultados indicam que a escola consegue formar sujeitos capazes de reflexão, contudo, em escala menor devido à falta de estrutura de física adequada, falta de investimentos e falta de um currículo adequado de disciplinas voltado para esse tipo de educação, visto que, o Estado educador tem desempenhado um papel contrário a construção de conhecimento por meio de suas políticas. O molde capitalista, hegemônico, coercitivo, mascarado de política da educação produz para si, sujeitos flexíveis e incapazes de desempenhar um pensamento crítico, libertador e transformador em relação ao espaço social em que está inserido.
Palavras-chave: Educação; decolonialidade; hegemonia; contra-hegemonia; escola.