Autores
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Marcia de Paula Leite
Universidade Estadual de Campinas
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Alisson Droppa
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
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Gláucia Fraccaro
Universidade Federal de Santa Catarina
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Liliane Bordignon
Universidade Estadual de Campinas
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Magda Barros Biavaschi
Universidade Estadual de Campinas
Resumo
O artigo apresenta resultados preliminares do projeto de pesquisa “Saindo da crise: as novas configurações dos trabalhos de cuidado”, financiado pelo Edital Universal - CNPq (2021). Os dados analisados foram levantados em entrevistas com cuidadoras domiciliares de idosos remuneradas, sendo uma individual, realizada em São Paulo, e dois grupos focais com dirigentes sindicais, trabalhadoras domésticas e cuidadoras de idosos sindicalizadas em Salvador (BA). A partir dos elementos levantados nessas entrevistas, desenvolveu-se um diálogo com decisões da Justiça do Trabalho em processos de trabalhadoras de cuidados, pleiteando reconhecimento do vínculo de emprego e decorrentes direitos trabalhistas. Desse modo, procurou-se analisar as condições de trabalho dessas trabalhadoras, levando-se em conta sua imbricação com o trabalho doméstico remunerado e com as respostas que a Justiça do Trabalho brasileira tem dado aos temas judicializados por uma categoria em luta histórica por direitos.
Biografia do Autor
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Marcia de Paula Leite, Universidade Estadual de Campinas
Professora convidada da UAM. Cuajimalpa (México) e colaboradora da Faculdade de Educação da Unicamp. É pesquisadora do CNPq.
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Alisson Droppa, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
Doutor em História Social pela Universidade Estadual de Campinas/ UNICAMP (2015). Pós doutorado pelo Centro de Innovação dos Trabalhadores. Pós-doutorado pelo Departamento de Ciências Sociais na Educação - bolsista FAPESP. Pós doutorado em História pela Universidade Federal de Pelotas. Mestre em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2009). Licenciado em História pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2005). Foi editor da Revista História Social UNICAMP. Desde 2007 é membro da LASA, da SBS e da ANPUH. Coordenador do GT História e Direito - ANPUH/RS. Tem experiência na área de História com ênfase em História Social e Econômica, História regional por meio de abordagens quantitativas e qualitativas. Realiza estudos na área de metodologia da pesquisa científica. Desenvolve estudos sobre violência, desregulamentação de direitos trabalhistas na América Latina, História da Justiça do Trabalho, preservação documental, elaboração de projetos de preservação e acesso a informação documental. Foi professor substituto da UFFS/Campus Erechim, responsável pelos componentes curriculares: História da Fronteira Sul, História Regional, História Contemporânea I e História da América I. Atualmente é Técnico II do DIEESE.
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Gláucia Fraccaro, Universidade Federal de Santa Catarina
Graduação (2001) e mestrado (2008) em História pela Universidade Estadual de Campinas. Em 2016, defendeu a tese "Os Direitos das Mulheres - organização social e legislação trabalhista no entreguerras brasileiro", na História Social do Trabalho da Unicamp. Em 2017, recebeu o prêmio "Mundos do Trabalho em Perspectiva Multidisciplinar, da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET). Foi Coordenadora de Autonomia Econômica das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. É professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Editora de artigos da Revista Estudos Feministas.
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Liliane Bordignon , Universidade Estadual de Campinas
Doutora (2020) e Mestra em Educação (2013) pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Graduada em Pedagogia (2010) pela mesma instituição. Bacharel em Ciências Sociais (2015) pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (Unicamp). Atualmente trabalha como Pesquisadora no Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas (FCC). É Professora Visitante no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais do IFCH-Unicamp. Realizou doutorado sanduíche (2017-2018) no Centre de Recherches Sociologiques et Politiques de Paris - CRESPPA/GTM, sob a orientação de Lucie Tanguy. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Diferenciação Sociocultural (GEPEDISC/FE/UNICAMP) e do Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais (Ciers-ed). Realiza pesquisas, principalmente, nos seguintes temas: educação, trabalho e gênero; sociologia da educação; formação profissional e qualificação para o trabalho; trabalho docente.
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Magda Barros Biavaschi, Universidade Estadual de Campinas
Desembargadora Aposentada do TRT4. Doutora e Pós-doutora em Economia Social do Trabalho pelo Instituto de Economia da UNICAMP. Pesquisadora Colaboradora no CESIT/IE/UNICAMP. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da UNICAMP e pesquisadora do CESIT/UNICAMP, com pesquisas voltadas ao estudo da terceirização, dos sistemas públicos de proteção ao trabalho, incluída regulação e as instituições do trabalho: justiça do trabalho, sistemas de fiscalização e organizações sindicais. Coordenadora o GT Grupo de Trabalho CLACSO Reformas trabalhistas na América Latina: aproximações e diálogo?, coordenadora do Memorial da Justiça do Trabalho no RS de 2003 a 2009, memorial esse que recebeu, em 2014, o selo de patrimônio da humanidade. Integrou a Câmara Setorial sobre Arquivos do Judiciário (CSAJ) do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), de 2014 a 2016, e a comissão de preservação da memória do CSJT nas gestões 2014 e 2016. Membro fundadora da Secretaria do Trabalho da ABJD, integra essa associação, bem como a AJD. Autora de vários capítulos de livros e de pesquisas levadas à efeito no âmbito do CESIT/Unicamp, integra o FORUM DOS PESQUISADORES SOBRE TRABALHO ALOCADO POR PLATAFORMAS DIGITAIS