Teto de vidro no mercado de trabalho formal brasileiro:
estudo comparativo dos Pequenos Negócios com as Médias e Grandes Empresas do Brasil
Resumo
Este artigo trata do fenômeno do Teto de Vidro no Mercado de Trabalho Formal brasileiro. Para estudar este fenômeno, este artigo se utiliza dos dados não identificados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2021, sendo, portanto, analisados vínculos formais de trabalho, não abrangendo, desta forma, os contratos informais de trabalho. Serão estimadas as chances de mulheres ocuparem cargos de liderança na comparação com as chances dos homens. Ademais, serão consideradas algumas variáveis que impactam nas chances, como o porte da empresa em que trabalham (Pequenos Negócios ou Médias e Grandes Empresas – MGE), o grau de instrução, a raça/cor, a faixa etária, o tempo no emprego, se a empresa faz ou não a opção pelo Simples Nacional, o setor de atividade e a região do país. Para além de agregar de modo geral, estas mesmas estimativas serão calculadas considerando, em específico, o universo dos Pequenos Negócios e o universo das MGE, já que este estudo busca traçar um comparativo entre os dois portes agregados.