Mudanças nos diferenciais de rendimentos por sexo no Brasil

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Resumo

Este estudo analisa a desigualdade salarial de gênero no Brasil de 2012 a 2019, revelando uma persistente, porém gradualmente reduzida, disparidade nos rendimentos entre homens e mulheres. Utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua e aplicando equações mincerianas e a técnica de decomposição de Oaxaca-Blinder, o estudo examina o impacto de variáveis sociodemográficas, como idade, estado civil, localização geográfica e raça. Os resultados indicam que a educação é um fator crucial para os rendimentos femininos, enquanto a penalização racial é mais severa e crescente entre as mulheres. Diferenças geográficas nos prêmios salariais são mais acentuadas entre as mulheres. Embora haja avanços na equidade salarial, desafios significativos permanecem, especialmente em relação a gênero e raça.

Biografia do Autor

  • Francilene Lopes de Oliveira, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

    Bacharela em Ciências Econômicas (UERN)

  • José de Paiva Rebouças, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

    Diretor da Agência de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Agecom/UFRN), é doutorando em Demografia pelo Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDem/UFRN), mestre em Educação (UERN - 2018).

  • Luana Junqueira Dias Myrrha, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

    Possui graduação em Ciências Atuariais pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006), mestrado e doutorado em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (Cedeplar/UFMG). Atualmente é Professora Associada I no Departamento de Demografia e Ciências Atuariais, membro permanente do Programa de Pós-graduação em Demografia e assessora acadêmica do Centro de Ciências Exatas e da Terra na UFRN.

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Publicado

2024-12-02