Mulheres depressivas e as manifestações das desigualdades no mercado de trabalho brasileiro

Autores

  • Solange de Cassia Inforzato de Souza Universidade Estadual de Londrina
  • Milena Capitó Ricardo Universidade Estadual de Londrina
  • Magno Rogério Gomes Universidade Estadual de Londrina

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a participação de mulheres depressivas e a expressão das desigualdades de gênero no mercado de trabalho no Brasil. A partir dos microdados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, os resultados são os de que, em geral, os trabalhadores depressivos são mais velhos, na maioria, mulheres, brancos, menos instruídos, residem nas regiões sudeste e sul, trabalham no setor de serviços, em ocupações operacionais, privadas e informalizadas. Mulheres depressivas ganham menos do que os homens, e a patologia intensifica a desigualdade salarial de gênero. Muito embora a depressão isoladamente interfira menos na disposição ao mercado de trabalho, a sua coexistência com outras doenças crônicas abala sensivelmente mais as mulheres e incrementam a assimetria de gênero. Esses dados podem auxiliar nas políticas de mercado de trabalho baseadas em evidências e promovam a superação de entraves de gênero para a população.

Biografia do Autor

  • Solange de Cassia Inforzato de Souza, Universidade Estadual de Londrina

    Professora sênior do Curso de Economia e Mestrado em Economia Regional da Universidade Estadual de Londrina, UEL//Pr. Mestre em Economia e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

  • Milena Capitó Ricardo, Universidade Estadual de Londrina

    Bolsista de iniciação científica CNPQ. Graduanda em Economia na Universidade Estadual de Londrina. 

  • Magno Rogério Gomes, Universidade Estadual de Londrina

    Professor doutor na Universidade Estadual de Londrina. Mestre em Economia Regional pela UEL e Doutor em Economia pela Universidade Estadual de Maringá, UEM/Pr

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Publicado

2024-05-22